segunda-feira, 27 de julho de 2015

Abrigo

Crônica publicada no jornal "Notícias do Dia", Caderno São Francisco do Sul, em 9 de Julho de 2015


2 comentários:

  1. É..., retiradas estratégicas para um abrigo quando não conseguimos encarar de frente o imprevisível.
    Eis que o abrigo escolhido também desmorona e percebemos que até eles são incógnitas imprevisíveis diante da vida, essa constante inconstante.
    Aprendemos então, quão preciosas são nossas escolhas, nos dão ou não um abrigo resistente, nos fazem fechar nossa concha ou abri-la e deixar que o grãozinho de areia entre e se transforme em uma pérola, até mesmo não nos retirarmos diante do imprevisível e seguirmos, enfrentando o inesperado com a coragem de um lobo solitário, sem abrigos, sem concha apenas sobrevivendo um dia de cada vez.

    Felicidades

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    1. Por vezes os abrigos não são exatamente o que parecem ser; noutras são exatamente o que aparentam. Somos nós que, na ansiedade por nos abrigar, geralmente acabamos por nos recolher sob a proteção dos abrigos mais próximos. Seja como for, nada está perdido. Vi que você gosta de Elvis, e, em situações em que o abrigo desmorona, a letra de "Bridge over troubled water" vem a calhar e mostra que, por mais tempestuosa que seja a situação, sempre teremos Alguém navegando ao nosso lado.

      Abraço

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