domingo, 27 de outubro de 2013

O Pensar

 
O ato de pensar corresponde a abrir uma torneira...
De ideias!
Esse recurso não devemos racionar.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mão de obra

Agia rápido.
Movimentos robotizados.

Desistência

Não queria mais ser quem era.
Muitos se candidataram.


Contramão.

Cansado de conteúdo, buscou vazio absoluto.


Mulheres mil

Todas elas poderiam ter pertencido á ele...
Pena os concorrentes terem chegado antes.

Mudança detectada

Sentiu-se observado.
Comportamento alterado!

Festa cancelada


Não queriam comemoração: Em um país como o nosso, aquela seria mais festa a virar tradição.

Aproximação


Sentido o peso da idade (e tudo o que com ela vem), chateado, remoeu:
-Não é a velhice, é a morte!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Micro Ciclo

 
 
A bola no chão batido quicando,
A roupinha da boneca trocando,
Os ponteiros do relógio incessantemente girando,
De repente preocupações, novos rumos e planos.
 
Um amor encontrado,
Guarda-roupas de bebê preparado,
O milagre da vida realizado,
O casal ganha companhia no quarto.
 
A bola no chão batido quicando,
A roupinha da boneca trocando,
Os ponteiros do relógio incessantemente girando...
 
 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Antologias Andross Editora

Antologias da Andross Editora das quais participarei.
Lançamento para o dia 19 próximo, durante o evento "Livros em Pauta" em São Paulo.


Amores (Im)possíveis com o conto "O homem que não queria morrer".
Edição de Edson Rossato, organização de Leandro Schulai. 
 


SINOPSE: Todos procuram um amor. Todos mesmo. Até os vilões, afinal, não existe amor ruim. Mas será que todos os amores são possíveis? Amores (im)possíveis traz a essência do amor em diversos contos, que retratam a alegria da conquista, o desespero da perda, o prazer em ser correspondido, a angústia em ser rejeitado... Afinal, existe sentimento mais controverso do que o amor?
AUTORES: André Kuhn — André Silva — Andre Tiago — Beatriz Avanso — Ben Oliveira — Bianca Maia — Carla Adrielle — Claudio Moraisito — Daisy Duarte — Davi Paiva — Denise Beliato — Doug Pereira — Dryh Meira — Edriane Roseno — Erick Freire — Evelin Barboza — Evelyn Postali — Fabrício Rufino — Felix Alba — Irineu Albuquerque — Isa Aragão — J.R.R. Santos — Jadson L. Ribeiro — Jariane Ribeiro — Jonatas Rubens Tavares — JP Tarcio Jr. — Julio C. Vieira — Lara Luft — Larissa Siriani — Leandro Schulai — Lina Stefanie — Lívia Fiedler — Lu Days — Ludmila Monteiro — Luiz Carlos Dias — Mairton Costa — Marcele Cambeses — Marcos Monjardim — Maria Carolina Araujo — Maria José C. de Oliveira — Max Fischer — Michelle S. Rocha — Moisés Suhet — Murillo Melo — Nayana Feitosa Lacerda Canuto — Nayara Fontenele — Patricia F. — Paulo Xavier — Pedro Otávio — Priscila Dritty — Rainer Pompermayer — Ricardo Biazotto — Rodrigo N. de Oliveira — Rosilene Siepamann — Sandro Honorato — Sirley Gomes — T.R.S. Amorim — Thais Pampado — Thaís Santos — Tiago Almeida — Vitor Emmanuell — Wilgner Murillo Santos — Yume Vy


Mentes Inquietas com o conto "O homem que não se arrependia de ter desafiado o diabo".
Edição de Edson Rossato, organização de Alfer Medeiros.



SINOPSE: Mary Shelley tinha pesadelos com a ideia de ressuscitar mortos... Lovecraft sentia-se perseguido por entidades anti-humanas... Edgar Allan Poe era fascinado por felinos e pássaros negros... As melhores histórias sobrenaturais, de suspense e de terror de todos os tempos surgiram das mentes mais inquietas que a literatura universal já conheceu. Agora, uma nova safra de escritores impõe ao papel toda a angústia de suas mentes, em tramas que mesclam o fantástico à loucura, o possível ao inimaginável, a penumbra ao medo... Se é horror que você procura, veio ao lugar certo: o subconsciente humano.
 
AUTORES: Aislan Coulter — Ana F. Cruchello — Ben Oliveira — Cami L. A. Castro — Davi Paiva — Doug Pereira — Duda Trichês — Eduardo B. Martins — Felix Alba — Giulia Alzuguir — Guilherme Matos — Hugo Sales — Johnathan Bertsch — Jonatas Rubens Tavares — Kaio Akrasan — Krayon C.G. — L. E. Haubert — Laura A. Dalmolin — Lily Silva — Lucas Machado — Lucas Rodrigues — Luiza Canto – Majola — Marcus de Bessa — Maria Júlia T. Montandon — Marina Gonçalves — Marjorie Pontes — Maurício Kanno — Nicole Siebel — Patrícia Fonseca — Raphael Malta — Regina Castro — Robert Trebor — Rosa Mattos — Samuel Medina — Simone Xavier — Sirley Gomes — Taiane Gonçalves Dias — Thais Pampado — Verônika Medeiros — Vitor Pereira Jr. — Wellington dos Santos Novaes — Wes Barros

 
Livre para voar com o conto "Firme".
Edição de Edson Rossato, organização de Helena Gomes e Carla Yanagiura.
 
 
 
SINOPSE: Escrever é soltar as amarras que prendem a criatividade. Palavras escritas em uma folha de papel tornam-se cada vez mais leves e flutuam até ganharem o céu, rumo ao infinito. E aqueles que têm a ousadia de compor histórias com a liberdade que a literatura lhes permite nunca terão suas mentes encarceradas. Serão sempre livres para voar.
 
AUTORES: Aglaé Torres — Alexsandro Menegueli — Aline G. Alhadas — Anna Barbosa — Camilla Soto — Caroline Policarpo Veloso — Clarissa Roldi — Danielle Meniche — Davi Paiva — Evelyn Postali — Felipe Cantarelli – Flommar — Gabriel Messias – Gilborne — Gládiston de Souza — Glenn Von Beat — Jonatas Rubens Tavares — Kássio Nunes — L. E. Haubert — Lara Luft — Lauane Souza — Letícia Zampiêr — Lucas Janini — Lucas Marchette — Lucien Adedo — Lya Gallavote — Maciel Brognoli — Magnus Langbecker — Márcia Alcântara — Mayara Sousa — Miguel Nenevé — Milena M. — Murray Jordan — Nayara Fontenele — O. A. Secatto — Rafael Machado Costa — Raphael Cardoso — Ricardo R. Gitti — Robert Trebor — Tatiana Satake — Tiago France — Vitor Pereira Jr. — Vivian Albuquerque — William Wagner Westphal
 

 
 
 
 
 

sábado, 5 de outubro de 2013

Prenúncio


Poesia a ser publicada na "Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Vol. 106"

Os galhos desfolhados
A beleza ida
O vento soprando forte
A terra úmida e fria 

         
 Os galhos balouçando ao vento
A beleza ausente
O vento mostrando sua força
A terra oca, vazia, indiferente.


Os galhos se curvando
A beleza ainda está ali!
O vento agora é brisa
A terra começa a sorrir.


Os galhos, imóveis
A beleza florescendo
A brisa trazendo calor
A terra rejuvenescendo


Temporal, tormenta!
No horizonte, a escuridão assustadora do nada
O vendaval num açoite violento
A terra pela água dos céus afogada


Nos galhos, pequenas folhas
A beleza renovada
A brisa, pura carícia, sopra amor
Na terra, mãe adorada


 


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Amanhecer

Magnífico passeio ao luar. Pena que as noites têm que acabar.

Preocupante

Tantas pessoas preocupadas com tantas preocupações e ele preocupado somente com preocupações próprias.

Interposição

Tudo ia bem até que, entre o arte e o artista ,interpôs-se a urgente e inadiável necessidade de sobrevivência.

A escolha de Dolores

 Esperta mesmo era Dolores, que procurava paixões, não amores.

Reflexo (ão)

Via, logo refletia.

Sem paranoias


Não era paranoico: As pessoas é que não se provavam dignas de sua confiança. 

Qual será o seu nome?

 

Todos os dias ele ia à panificadora pensando em vê-la.
Era linda.
Muito linda.
Perfeita, poderia dizer.
Estava apaixonado. Era platônico, os mais realistas e críticos alegariam, mas e daí? Era paixão! Estava apaixonado!
Maldita a hora em que ela aparecera! Tudo estava tão bem antes dela... Tomava o café tranquilamente e seu dia corria sem preocupações ou ansiedades... Agora, vê-la era uma necessidade. Ansiava extremamente angustiado por isto. Poderia dividir sua vida em AD / DD – Antes Dela e Depois Dela.
Qual será o seu nome? – Ele se perguntava, imaginando mil e um nomes que nunca se encaixavam perfeitamente com o rosto maravilhoso e o gracioso jeito de ser da donzela.
Não tardou para que ela o percebesse. Não havia como não notá-lo: O pobre diabo ficava visivelmente desconcertado ante a sua aproximação.
Amanhã chego perto dela – Ele pensava consigo – Não, faço melhor! Amanhã eu peço licença e me sento junto a ela. Conversamos e fazemos amizade. Logo, posso convidá-la para sair. Posso ser um sujeito apaixonante quando quero. Posso ser mesmo. Tipo, artista de cinema ou galã de novela. Posso sim!
Acontece que o nosso romântico herói não tinha lá muita coragem de se aproximar da adorável pequena.
Amanhã – Calculava – Amanhã!
E nisto, foram-se muitos dias, muitos amanhãs tornaram-se ontem e, finalmente, chegou a manhã em que a moça não apareceu.
Amanhã ela virá – Pensou.
E não veio.
Pode estar doente – Concluiu.
E a demora se estendeu.
Ela está de férias do trabalho – Supôs.
Mas a moça nunca mais apareceu, e o nosso galante pretendente ficou a se perguntar:
Qual era o seu nome?