O fundo
Foi
Caindo
Sem
Perceber
Que
No
Fundo
Ninguém
Nos
Vê
Velho Sonho
O velho sonho estava chateado,
afinal, fazia tempo que não era sonhado
Tão perseguido no passado,
agora não era nem sequer lembrado
Após refletir, acabou por ficar conformado:
Com o passar do tempo,
alguns sonhos vão sendo trocados.
Dando forma
Tintas jogadas na tela
O excesso vai escorrendo
Da coisa sem forma
Uma imagem vai aparecendo
O pintor se assusta
Assusta-se com o que vê
"Como apareceste ai?
Não dei forma alguma a você!"
Mas agora não tem jeito
A obra está findada e o autor nem sequer notou
que o que estava alojado em seu coração
A sua arte violou
Bom dia Jonatas
ResponderExcluirA tua criatividade poética encanta o leitor. Com sensibilidade ímpar você transforma em belas esculturas líricas palavras que poderiam ser simples mas que viram arte na sua exuberante poesia
Um dia feliz meu amigo
Beijos com carinho
Olá Gracita
ExcluirFico muito agradecido pelas palavras motivadoras. A poesia não está presente nos textos, mas no seu poético olhar.
Beijo
Belo Post!
ResponderExcluirParabéns e abraço.
Fico feliz que tenha apreciado, Dave
ExcluirForte abraço
E assim seguimos nós, autores de nossas vidas, sem notar que a arte de viver nos faz cair, abandonar sonhos e dá, por si mesma, nova forma aquilo que um dia fomos nós.
ResponderExcluirDeixei uma réplica em “Corporal”, belas crônicas meu amigo. Quanto ao blog, vi seu contato e te mandei um e-mail.
Felicidades
Novas formas sim, mas espera-se que nunca a quebra de essência.
ExcluirAbraço